domingo, 5 de dezembro de 2010

Não escrevia à tempos...


Porém hoje com essa chuva, ouvindo Anathema, sentindo esse vazio em meu peito que faz com que as lágrimas rolem em minha face, não sei bem o que dizer, esse mundo de sonhos imperfeitos, ilusões que não passam de teatros imaginários, sorrisos que fazem com que me sinta pior, afinal pra que sorrir sorrisos falsos se eu quero chorar?
E quando você vê as coisas tão belas e simples mais que só você e mais ninguém entende, momentos de felicidade solitária...
E aqueles momentos com os amigos que alguém acha graça no que falo, ou quando comi maça do amor e me lambuzei toda e meu primo e eu zuamos muito disso; ele disse que eu parecia criança, quem me dera voltar a infância, era tão bom sonhar, fantasiar, chorar só por estar de castigo por bagunçar algo, ou porque havia levado um tapa, tão bom chorar por essas coisas.
Agora pelo que eu choro?
Tenho vontade de voltar o dia que eu e meu pai brincamos na competição dos dias dos pais na escolinha, e ficamos em segundo lugar (RS) nem é pelo lugar, mais aquele dia éramos só eu e ele, e ele me dizia que eu sempre ia ser boa em tudo o que fazia, e agora se ele estivesse vivo...
Ele não teria mais orgulho de mim por eu ter me tornado essa pessoa vazia.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


Quando a noite cai, e a solidão vem me atormentar no sono me embriagando me permito sonhar,
Vejo um lugar colorido o paraíso, em vez de preto e branco meu mundo das sombras, daquele lugar sai um lindo anjo que vem me afagar,
Em seus olhos tão brilhosos que me encantam, e peço que não me deixes acordar.
Seus lábios envoltos aos meus, quimera queimam meu corpo com toda utopia que lhe rodeia;
Lindo anjo de olhar penetrante dos meus sonhos, meus desejos mais sombrios tu desvendas,
Como pode ser, envolve-me em seu corpo puro e me fazes sentir fadiga mesmo assim imploro por mais...
Acordo em meu mundinho medíocre, olho ao meu redor e nada vejo não lhe vejo meu lindo anjo;
Levanto da minha cova, com minhas vestes negras e vagas, esperando pela noite chegar.
Lágrimas rolam, e eu nem sei explicar o porquê, sentada em meu balanço de pensamentos.
Subindo e descendo, tentando tirar aqueles olhos, brilhosos olhos de meus solitários pensamentos,
Amor platônico esse, sentimento que me embriaga varando os meus dias,
Não vendo a hora de chegar à lua cheia, para de novo com você lindo anjo em meus sonhos me encontrar!
Eu uma mera mortal, uma vez relada por um anjo em uma noite que para mim seria como uma outra qualquer, me sentindo como uma pequenina criança recebendo um presente do imaginário Papai Noel, e ali aquele lendário ser mágico desejando-me feliz Natal!
Ou como em contos de fadas, que terminam com felizes para sempre;
Estava sorrindo, como há tempos não sabia mais fazer,
Oh lindo anjo, que me envolveu em seus braços e em seus abraços,
Faz-me esquecer que nesse meu mundo existe desilusão, e que o amor por mais dolorido que pareça ser não é em toda sua forma em vão.
Então eu lhe imploro oh lindo anjo, com toda sua candura, volte para meus sonhos reais, e torne meus dias felizes, e da escuridão me tires, e me livres da minha eterna solidão;
Prometo-lhe sangrar por ti, e lhe dar felicidades, paixão cheia desejos, e amor sem fim, se você prometer dar todo o seu amor só para mim!...

domingo, 29 de novembro de 2009


Eu dei o meu todo, meu todo
Qualquer coisa que você quisesse, eu tentei ser
Eu tentei, Deus sabe que eu tentei!
Ou eu estou presa em algum lugar entre

Quem eu sou e quem eu espero ser;

Eu estou lutando, uma boa luta
Continue me pressionando

Lute contra o que você sabe que está errado
Continue me pressionando...
Eu vim de tão longe para cair rápido demais
Como para o mundo, não posso olhar para trás, eu tento
Deus sabe que eu tentei;
Eu movimento meus olhos para o céu
De longe eu vejo a linha do horizonte
Ela espera por mim...
Se lembre;
Às vezes eu caio entre
As noites de lua azul e as sombras
Mais continue lutando, lute uma boa luta
Continue me pressionando
Mude o que você sabe que está errado...
E eu serei arrasada lutando contra você
Você é impossível de se derrotar, então diga adeus sem pena nenhuma!
Sou predestinada a superar
Jogue-me para baixo atire-me no chão;
Não há dor... Eu não posso mais sentir!
Tudo o que eu sou e espero ser não pode ser perdido.
Não posso me preocupar com o que você pensa de mim
Talvez eu esteja louca mas ja estou enterrada em sua memória...
Esta guerra me entorpeceu,
Não há dor... Eu não sinto mais nada;
Lute contra o que você sabe que está errado e continue me pressionando...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mentiras


Quando você me olha com o seu olhar mentiroso

Dizendo que sou única nos seus sonhos falsos

Partindo-me ao meio com suas palavras decoradas

E sorrindo seu sorriso hipócrita, mentindo pra mim, mentindo pra mim...

Refrão: você prometeu o que sabia que não podia cumprir,

Me iludiu, roubou meu coração e depois sumiu

Me deixando vazia, derramando lágrimas de mentira

De mentira, por mentiras, de mentira, por mentiras!

E aquela voz mansa de cordeiro em pele de lobo que fazia

Fazendo-me sorrir um sorriso falso igual ao seu sorriso inútil

Você falava de amor, com seus versos podres de poetas bêbados

Sendo q eles também se baseavam em mentiras

Mentindo, enganando, manipulando...

Refrão: você prometeu o que sabia que não podia cumprir,

Me iludiu, roubou meu coração e depois sumiu

Me deixando vazia, derramando lágrimas de mentira

De mentira, por mentiras, de mentira, por mentiras!

Mentindo, mentiras, mentindo verdades sorrindo

Mentiras, mentiras, mentiras...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sonhos de um brinquedo




Em um canto gelado escuro e sombrio,
Mórbida boneca esquecida com a face triste,
Em seu olhar a solidão!
Em suas vestes escuras a depressão!
Sonhava ela em ser como a boneca de louça admirada;
Sonhava ela em ser bela como a bailarina encantada;
Boneca miserável de pano em seu canto esquecida!
Jogada e rasgada, empuerada e envelhecida
Ninguém se lembrou dela,
Somente sonhou em um dia ser a escolhida,
E nas brincadeiras acolhida!
Pobre bonequinha perdida,
Um amor não soube lhe dar a vida
Somente em seu canto ficou
E lá ela se estragou,
Mofou, se desintegrou,
As traças roeram suas vestes
Os ratos lhe arrancarão pedaços
Seus restos foram jogados no lixo
Somente o que restou foram as memórias
As lembraças do amor que jamais foi esquecido
E os sonhos, da mórbida boneca!
Mas quem ligou?
Era somente sonhos de um brinquedo,
Um brinquedo que a ti amou!