domingo, 5 de dezembro de 2010

Não escrevia à tempos...


Porém hoje com essa chuva, ouvindo Anathema, sentindo esse vazio em meu peito que faz com que as lágrimas rolem em minha face, não sei bem o que dizer, esse mundo de sonhos imperfeitos, ilusões que não passam de teatros imaginários, sorrisos que fazem com que me sinta pior, afinal pra que sorrir sorrisos falsos se eu quero chorar?
E quando você vê as coisas tão belas e simples mais que só você e mais ninguém entende, momentos de felicidade solitária...
E aqueles momentos com os amigos que alguém acha graça no que falo, ou quando comi maça do amor e me lambuzei toda e meu primo e eu zuamos muito disso; ele disse que eu parecia criança, quem me dera voltar a infância, era tão bom sonhar, fantasiar, chorar só por estar de castigo por bagunçar algo, ou porque havia levado um tapa, tão bom chorar por essas coisas.
Agora pelo que eu choro?
Tenho vontade de voltar o dia que eu e meu pai brincamos na competição dos dias dos pais na escolinha, e ficamos em segundo lugar (RS) nem é pelo lugar, mais aquele dia éramos só eu e ele, e ele me dizia que eu sempre ia ser boa em tudo o que fazia, e agora se ele estivesse vivo...
Ele não teria mais orgulho de mim por eu ter me tornado essa pessoa vazia.

Um comentário:

  1. uma composição de lembranças feitas de amor com a coerência do amor... (que nem sempre és alegre e vivo), aprendemos a ver resultantes de amores esvair sem ter tempo de aproveitar a gota de sangue que derramamos... Amei este!

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